terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ESSA É A POLÍTICA DO GOVERNADOR JOSÉ SERRA E DA PM DE SÃO PAULO

PM invade ato do Sindicato dos Jornalistas pelos Direitos Humanos

Quatro policiais militares invadiram, fardados e armados, as dependências do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, na última quinta-feira (14), durante ato em defesa do 3º Plano Nacional de Direitos Humanos, no auditório Vladimir Herzog. Cerca de 200 pessoas estavam reunidas.
A entidade solicitou audiência com o secretário de Segurança Pública do Estado, Antonio Ferreira Pinto, para obter esclarecimentos dos motivos da invasão. Também foram enviados ofícios para dar conhecimento dos fatos à Ouvidoria da Polícia Militar paulista, à Secretaria Especial de Direitos Humanos, às presidências do Senado, da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa paulista.

Segundo nota assinada pelo presidente do sindicato, José Augusto de Oliveira, a presença dos policiais militares nas dependências da entidade, sem terem sido solicitados, tinha a nítida tentativa de intimidar os participantes. “O sindicato exige que as autoridades da Segurança Pública no Estado de São Paulo deem uma resposta a este abuso de autoridade que nos lembra os velhos costumes da ditadura, que não podemos aceitar de maneira alguma.”




Sindicato protesta por intimidação policial

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, indignado, lamenta e protesta contra a invasão realizada na noite do último dia 14 por Policiais Militares, durante realização de ato em defesa do III Plano Nacional de Direitos Humanos, que tinha nítida tentativa de intimidar os participantes.

A intimidação já havia ocorrido por volta do meio-dia durante a entrega protocolada de carta à presidência da República no seu escritório de São Paulo, na esquina da avenida Paulista e Rua Augusta A PM por duas vezes exigiu saber “o nome dos responsáveis” pelo evento – do qual participaram cerca de 30 pessoas e foi totalmente pacífico.

Mais tarde, por volta das 18 horas, um sargento da PM veio à sede do Sindicato para saber que tipo de ato estava sendo preparando para a noite. Depois de receber explicações de que se tratava de cerimônia interna, o sargento pediu o número da carteira de identidade do nosso diretor André Freire – o que já é um abuso.

À noite, por volta de 21 horas, com o auditório lotado por cerca de 200 pessoas, dois PMs, fardados, invadiram o auditório e disseram “estar cumprindo ordens superiores”. Foram convidados a sair.

Diante disso, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo exige das autoridades da Segurança Pública no Estado de São Paulo que dêem uma resposta a este abuso de autoridade que nos lembra os velhos costumes da ditadura, que não podemos aceitar de maneira alguma.

Aguardamos audiência com o secretário de Segurança para saber de quem exatamente partiu essa ordem, para que seja responsabilizado por tamanho arbítrio.

José Augusto Camargo
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo

UNE quer 50% dos recursos do fundo do pré-sal para educação

O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, reivindicou, em reunião com o presidente Lula, nesta terça-feira (19), que o governo se empenhe mais nas discussões para que parte dos recursos do Fundo Social do Pré-sal sejam investidos em educação e em projetos que aumentem o tempo de permanência dos brasileiros na escola.
Chagas afirmou que, apesar das políticas educacionais nos últimos anos terem apresentado melhorias na qualidade do ensino do país, é preciso ampliar os investimentos no setor. Segundo ele, a média de permanência do brasileiro adulto na escola é de sete anos e que não chega a 30% o percentual de escolas públicas que têm uma quadra de esportes.

O salário dos nossos professores ainda é muito defasado e o Brasil tem apenas 13,9% de jovens, de 18 a 24 anos, com acesso à universidade. Isso tudo demonstra a necessidade de se aplicar melhor os recursos em educação, principalmente, em aumentar o aporte de recursos em educação. Portanto, na nossa avaliação, essa questão do fundo será muito importante", disse o presidente da UNE.

Fonte: Agência Brasil


Essa atitude da União Nacional dos Estudantes serve de contraponto às várias criticas deferidas nos ultimos momentos pelo PIG (Partido da imprensa Golpista)à essa entidade de tantas lutas e defesa da liberdade, democracia e justiça social.

A FLOR PROMETIDA - EZLN

De tempos em tempos é importante relembrar as demandas que foram apresentadas pelas forças populares e que foram sendo esquecidas pela rotina atordoante do contemporâneo. Temos o triste hábito de irmos esquecendo o que somos forçados a esquecer, sem nenhuma resistência...

Segue algo para irmos relembrando que existem demandas continuas esquecidas no rastro social da exclusão...



"Para os homens e mulheres que em diferentes línguas e diferentes formas, acreditam em um futuro mais humano e lutam por isso hoje.



Irmão: neste planeta chamado terra e neste continente que eles chamam América, há uma terra cuja face parece ser um corte no lado oriental, e o lado ocidental faz um braço no Pacifico, de modo que os furacões não poderão leva-la para longe de sua historia. Sua historia é uma grande batalha entre o seu desejo de ser ela mesma e o desejo de estrangeiros de toma-la sob uma outra bandeira. Esta terra é nossa.



Nós, nosso sangue, desde a voz dos mais antigos ancestrais, percorríamos esta terra quando seu nome não era este que conhecemos hoje. Mas, em pouco tempo, nesta eterna batalha entre ser e não ser, ficar ou ir, ontem e amanha, nos veio a mente, agora com o sangue de duas gerações, que poderíamos chamar de México esta terra, esta água, este céu e o sonho que tínhamos e que nos foi dado por nossos ancestrais.



Nos éramos outros, e em maior numero, e era perfeita a historia que nos tinha feito daquela forma, porque todos nascidos lá tinham um nome. Mexicanos, era como nos chamávamos e como eles nos chamavam. Então a historia continuou, com seus registros e nossa dor. Nos nascemos entre sangue e pólvora, entre sangue e pólvora crescemos.



Diversas vezes vieram os poderosos de outras terras querendo roubar nosso futuro. Então foi escrito, no hino dos guerreiros que nos une: “Mas, se um inimigo estrangeiro ousar profanar com seus pés o teu solo, pense, querida pátria, que o Céu te deu um soldado em cada filho teu”. É por isso que lutamos ontem. Com bandeiras e diferentes línguas, os estrangeiros vieram para nos conquistar. Vieram e foram embora.



Nós continuamos a ser Mexicanos porque não nos sentíamos confortáveis com qualquer outro nome, nem em andar sob outra bandeira que não a com uma águia devorando uma cobra, sobre um fundo branco com verde e vermelho dos lados. Nós, os primeiros habitantes desta terra, os índios, fomos esquecidos, deixados de lado; os outros começaram a fazer-se grandes e fortes, mas nos só tínhamos a nossa historia para nos defender, então nos prendemos a ela para manter-nos vivos.



E agora, à parte da historia que parece brincadeira, porque uma única pátria, a pátria do dinheiro, passou por cima de todas as bandeiras. E eles diziam “globalização” , e nos sabíamos que era como eles chamavam essa ordem absurda na qual o dinheiro é a única pátria a ser servida, e as fronteiras se desfizeram não por fraternidade, mas pelo dinheiro que encheu os bolsos dos poderosos sem nacionalidade.



A mentira foi espalhada de tal forma que teceu em nossa terra, alem do pesadelo dos Maias, um sonho de bondade e prosperidade para a minoria. Corrupção e falsidade eram os principais produtos que nossa pátria exportava para outras terras. Sendo pobres, encobrimos nossa carência como se fossemos ricos e, como muitas mentiras acabamos acreditando que era verdade.



Nos preparamos para os grandes fóruns internacionais e a pobreza foi declarada, pelo desejo do governo, uma intervenção que se extinguiria antes mesmo do desenvolvimento econômico. Nos? Eles nos esqueceram, e nossa historia não nos era mais suficiente para morrermos daquela forma, simplesmente esquecidos e humilhados.



Porque morrer não dói, o que dói é o esquecimento. Nos descobrimos que não existíamos mais, que os governantes tinham nos esquecido em meio a euforia do dinheiro e das crescentes taxas. Uma terra que esquece de si mesma é uma terra triste; uma terra que esquece seu passado não pode ter futuro. Então apanhamos nossas armas e fomos as cidades, onde nos viam como animais. E nos fomos e dissemos aos poderosos: “Estamos aqui!”, e nos gritamos para todo o pais: “Nós estamos aqui!”, e gritamos para todo o mundo: “Nós estamos aqui!”



E, veja como são as coisas, para que eles nos vissem, cobrimos nossos rostos, para que eles nos dessem um nome, negamos nossos nomes; apostamos no presente para que tivéssemos um futuro; e para viver... morremos. E ai vieram os aviões e tanques e helicópteros e morte, e nos voltamos para nossa montanha e mesmo lá a morte esperava por nós, e pessoas de todos os lados diziam: “Falem!” e os poderosos diziam: “Falem!”, e nos dissemos, “Então, vamos falar!”.



E nos falamos e dissemos a eles o que queríamos mas eles não entenderam muito bem, e nos repetíamos que queríamos democracia, liberdade e justiça, e parecia que eles não entendiam, e eles revisaram seus planos econômicos e todas a anotações de neoliberalismo em busca de tais palavras, mas parece que eles não acharam em lugar nenhum – e eles disseram “ Nos não entendemos”, e nos ofereceram um belo lugar num museu de historia e uma corrente dourada para amarrar nossa dignidade.



E nos, para faze-los entender o que queríamos, começamos a fazer em nossas terras aquilo que queríamos. Nos organizamos com a aprovação da maioria e começamos a ver como era viver com democracia, liberdade e justiça, e foi o que aconteceu; durante um ano, nas montanhas do sudeste mexicano, prevaleceram as regras zapatistas, e os zapatistas somos nós.



Em outras palavras, nos que não temos nome ou rosto, ou passado, somos índios na maioria, mas depois vieram mais irmãos de outras terras e outras raças. Todos somos mexicanos.



Quando governamos em nossas terras, fizemos assim: quando governamos, o alcoolismo veio a zero, porque as mulheres daqui disseram que o álcool só serve para os homens baterem nas mulheres e crianças e fazerem besteira, então elas disseram para não bebermos – e nenhum álcool entrava ou passava pelas nossas mãos, os mais beneficiados foram as mulheres e as crianças, e os mais prejudicados foram os negociantes e o governo.



E, com o apoio de “Organizações ditas não governamentais”, nacionais e estrangeiras, campanhas de saúde foram feitas e a expectativa de vida cresceu, mesmo com o governo diminuindo o nosso numero, os guerreiros. A terça parte de nossa força e formada por mulheres. Elas são muito corajosas, estão armadas e tem nos convencido a aceitar suas leis e também são parte da direção civil e militar da nossa luta e nós não dissemos nada, dizer o que?



E então foram proibidos o corte de arvores e leis foram feitas para proteger as florestas e contra a caça de animais, mesmo os que pertencessem ao governo; e ficou proibido o consumo e o trafico de drogas, e essas proibições foram mantidas. E o numero de mortes infantis ficou pequeno, como as próprias crianças. E as leis zapatistas eram aplicadas de forma igual para todos, não importando a posição social nem a quantidade de dinheiro de cada um. E todas as decisões mais importantes, estratégicas de nossa luta eram feitos por plebiscito.



E nos acabamos com a prostituição e com o desemprego, e também com os mendigos. E as crianças conheceram doces e brinquedos. E nós cometemos muitos erros. E também fizemos o que nenhum governo do mundo faria honestamente: reconhecer os erros e tomar providencia para concerta-los.



E então estávamos aprendendo, quando vieram os tanques e helicópteros e aviões e milhões de soldados, e eles vinham dizendo defender a soberania nacional e nos dissemos a eles que estava sendo violada nos EUA, e não em Chiapas, e que não se pode defender a soberania nacional passando por cima da dignidade rebelde dos índios de Chiapas.



Mas eles não ouviram porque o som das suas maquinas os faziam surdos, e eles estavam vindo em nome do governo, e, para o governo, traição é o meio para se conseguir o poder, e para nós lealdade é que queremos para todos. E a legalidade do governo veio com armas, e a nossa legalidade era baseada no consenso e na razão, e nos queríamos convencer, e o governo queria vencer, e nos acreditamos que nenhuma lei que precise usar armas para ser aceita por todos pode ser chamada de lei, é pura arbitrariedade, não importa como você a cubra com nome de leis, e aquele que faz com que uma lei seja valida com armas é um ditador, mesmo tendo sido votado pela maioria.



E eles nos expulsaram de nossas terras. E com os tanques vieram as leis do governo e as leis zapatistas se foram. E por traz dos tanques do governo veio a prostituição, o álcool, roubos, drogas, destruição, morte, corrupção, doenças e pobreza. E as pessoas do governo vieram dizendo que a legalidade de Chiapas tinha sido estabelecida, e eles vieram com coletes a prova de bala e tanques, e se passaram apenas alguns minutos e eles se cansaram de falar com galinhas, porcos, cachorros e um gato que passava por ali.



E o governo conseguiu, e o melhor você já sabe porque vários jornalistas vieram e publicaram. E esta é a legalidade que comanda nossa terra hoje. E esta e a guerra pela “legalidade” e “soberania nacional” do governo contra os índios de Chiapas. O governo também esta em guerra com todos os outros mexicanos, mas no lugar de tanques e aviões, eles usam um plano econômico que os matara de qualquer forma, mas lentamente...



E ai que eu me lembro, estou escrevendo isso em 17 de março, dia de São Patrício, e no México que lutou século passado contra o império das estrelas e listras, havia um grupo de soldados e diferentes nacionalidades que lutou em defesa do México, e esse grupo era chamado de batalhão de São Patrício, e meus companheiros me disseram: “Aproveite a oportunidade de escrever aos irmãos de outros paises e agradeça-lhes porque eles param a guerra” , e eu acho que é sua alegria de seguir dançando, a fim de não serem criticados, porque os aviões do governo continuam a nossa volta, e o que os companheiros querem é apenas dançar, em guerra e tudo eles continuam dançando.



Então eu escrevo em nome de todos os companheiros, porque, como no batalhão de São Patrício, nós vimos que há estrangeiros que amam o México mais do que muitos mexicanos que estão no governo hoje e amanha estarão na cadeia ou exilados, porque já estão de coração longe, porque eles querem outra bandeira que não a deles, e outro pensamento que não o deles.



E nos soubemos que muitas manifestações que muitas manifestações publicas e protestos e cartas e poemas e musicas foram feitas para cantar a guerra nos Chiapas, a área do México onde vivemos e morremos. E “Parem a Guerra!” eles disseram na Espanha, França, Itália, Japão, Canadá, Inglaterra, Brasil, Chile, Venezuela e Uruguai – e em outros paises eles não disseram, mas pensaram.



Então vimos que existem boas pessoas em diversas partes do mundo, e eles vivem mais perto do México do que aqueles que vivem em Los Piños, que é como chamam a casa do governo.



Nossa lei fez livros, hospitais, sorrisos, doces e brinquedos. A lei deles, dos poderosos, veio sem um argumento sequer e destruiu bibliotecas e hospitais, e trouxe tristeza e uma vida amarga para o nosso povo. E nos achamos que uma legalidade que destrói conhecimento, saúde e alegria é uma legalidade muito pequena para homens tão grandes, e nossa lei é melhor, infinitamente melhor do que a lei desses homens com vocação para estrangeiros que dizem nos governar.



Os gostaríamos de dizer a vocês, a todos vocês, obrigado. E se nos tivéssemos uma flor, nos daríamos a você, mas como não temos flores suficientes para dar a todos, uma só flor é suficiente para ser dividida e guardada por cada um, e quando vocês forem velhos, digam ás crianças e aos jovens de seu pais “eu lutei pelo México no fim do século XX aqui estava eu com eles e eu sei que eles queriam o que todo ser humano que não esqueceu o que é ser humano quer: democracia, liberdade e justiça, e eu não conheci seus rostos, mas conheci seus corações que são como o nosso”.



E, quando o México for livre (o que não significa ser feliz ou perfeito, apenas livre, em outras palavras, ter o direito de escolher livremente seu caminho, seus erros e acertos), então uma pequena parte de você, aquela no seu peito, mesmo que as implicações políticas tentem impedir, será também México, e aquelas seis cartas significarão dignidade, e então a flor será para todos ou não será.



E agora me passou pela cabeça que com esta carta você pode fazer uma flor de papel e coloca-la no seu cabelo ou na sua camisa, e pode sair dançando com seu belíssimo enfeite. E eu estou indo embora porque o avião de todas as devoções e eu tenho que apagar a vela, mas não a esperança. Esta será a ultima a morrer.



Saudações e a flor prometida: talo verde, flor branca, folhas vermelhas; e não se preocupem com a cobra, aquilo que vem voando é uma águia, ela tomara canta da cobra, vocês verão...



Sinceramente, das montanhas do sudeste mexicano,

Subcomandante Marcos"

Retirado do blog http://andreluizmattos.blogspot.com

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Enquanto isso na camâra ...



O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) anda dando declarações interessantes na camâra em Brasília, como: "Esse pessoal tem que ficar no lixo da história, tem que dar graças a Deus que os militares naquela época impediram a esquerda de tomar o poder". Isso tudo em resposta à representação do PCdoB na camâra que protocolou um processo contra Bolsonaro por quebra de decoro parlamentar após o deputado colocar em sua porta um cartaz totalmente desrespeitoso contra a memória dos desaparecidos políticos da Guerrilha do Araguaia (1972-1975), o cartaz contem os dizeres "DESAPARECIDOS DO ARAGUAIA: QUEM PROCURA OSSO É CACHORRO". Mas do que uma ofensa contra os que morreram ali tentando defender a democracia e a justiça social, é um desrespeito contra a memória dos parentes dos assassinados pelas forças armadas.

Jair Bolsonaro:

É um militar político, que abertamente defende a ditadura militar e a tortura, vai contra as políticas de inserção social, chegou a dar declarações colocando preconceituosamente palavras contra as políticas indigenas e a cultura indigena.

Guerrilha do Araguaia:

A Guerrilha do Araguaia é como se costuma chamar um conjunto de operações guerrilheiras ocorridas durante a década de 1970 promovidas por grupos contrários ao Regime ditatorial militar de ultra-direita em vigor no Brasil.

O movimento foi organizado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), oriundo de uma cisão no PCB. Na ilegalidade, entre 1966 e 1974.

O palco de operações se deu onde os estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira. O nome foi dado à operação por se localizar às margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do Estado de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio).

Estima-se que participaram em torno de setenta a oitenta guerrilheiros sendo que, destes, a maior parte se dirigiu àquela região em torno de 1970.